Em novembro de 2024, a Receita Federal revelou que houve um crescimento de 45% nas inspeções de envios internacionais no último trimestre, resultando na aplicação de impostos que podem chegar a 60% do valor dos produtos.
Esse comportamento se opõe de maneira significativa à abordagem adotada pela Argentina, que procura fomentar o consumo por meio da liberalização econômica.
Impactos e questionamentos sobre as estratégias opostas
As abordagens distintas adotadas pelo Brasil e pela Argentina provocam reflexões acerca de qual estratégia pode se mostrar mais eficiente para lidar com os obstáculos econômicos enfrentados na América do Sul.
Na Argentina, a abertura comercial representa uma estratégia audaciosa para captar investimentos e elevar o poder aquisitivo dos cidadãos.
Em contrapartida, no Brasil, a ênfase é colocada na salvaguarda do mercado interno e na supervisão das finanças públicas.
Enquanto a Argentina aguarda que a eliminação de tributos estimule a entrada de dólares e a recuperação da economia, o Brasil aparenta fechar-se gradualmente, o que pode reduzir o acesso da população a bens importados.
Especialistas ressaltam que os dois países lidam com grandes desafios estruturais.
Enquanto a Argentina se empenha para estabilizar sua moeda e restaurar a confiança internacional, o Brasil encontra desafios para diminuir os custos internos e aumentar sua competitividade no cenário global.
Qual futuro aguarda Brasil e Argentina?
A medida adotada pela Argentina pode cativar compradores brasileiros que desejam desfrutar das vantagens do recente sistema fiscal argentino, sobretudo em localidades adjacentes à fronteira, como Foz do Iguaçu.
Esse fenômeno já foi identificado anteriormente, com o crescimento das chamadas “aquisições de sacoleiros” em nações próximas que implementaram políticas fiscais mais vantajosas.
Fonte:internacional.